Últimas notícias sobre Trump provam que prioridade da mídia mainstream não é informar, mas fazer intrigas
Foi simplesmente ridícula a cobertura que a mídia mainstream fez da viagem de Donald Trump a Ásia. Com dezenas de questões pertinentes como a crise com a Coreia do Norte e as relações com China e Japão, a pauta da imprensa internacional e seus congêneres nativos foi de uma boçalidade gritante. Enquanto alguns veículos destacaram o fato de Trump "ter rejeitado comida japonesa", outros nutriram esforços em comentar a quantidade de comida que ele deu para carpas de um lago ornamental. O UOL se destaca por não saber disfarçar seu intento: o militante que escreve a matéria tentou cavar pênalti por cima da já exagerada matéria da AFP, mas acabou mudando o título depois que seus editores entenderam que o exagero havia passado dos limites. A prova está no link em que se lê: "Trump perde paciência com carpas e internautas vão ao delírio". Acabaram tendo que suavizar.
As notícias foram ridículas, mas também mentirosas. Trump não rejeitou coisa alguma, já que o responsável pela recepção era o primeiro-ministro Shinzo Abe, que levou Trump para um restaurante fast-food (talvez para adotar uma aproximação mais intimista). Isso se chama DIPLOMACIA. Sobre a comida que foi oferecida aos peixes, o presidente americano simplesmente repetiu os gestos do primeiro-ministro japonês. Além de tratarem de assuntos irrelevantes, mentem compulsivamente.
Tanto uma coisa como outra são simplesmente irrelevantes para a geopolítica, mas deixam claro que a intenção destes jornalistas não é "cobrir notícias", mas elaborar narrativas. A prioridade da mídia mainstream não é informar, mas fazer intrigas. E se possível, forjar no imaginário coletivo o que seria um bom líder... Algo tão macabro quanto o cruzamento de Justin Trudeau e Emanuel Macron misturados com Barack Obama, Pablo Iglesias e Bernie Sanders com um toque de Jeremy Corbyn.
Sim, são estes os queridinhos da mídia mainstream. São infalíveis, sábios e talvez até divinos. Quem olha a imprensa brasileira forçando Alessandro Molón e Randolfe Rodrigues na TV já deve ter notado que estes queridinhos nunca são citados em matérias do tipo "Molón utiliza aparelho odontológico mesmo tendo passado dos quarenta anos". Sim, o petista da Rede frequentemente é visto com aparelhos nos dentes. Como é irrelevante, ninguém fala. Mas creiam: se os prefeitos do Rio, São Paulo ou Porto Alegre adotassem o tratamento, seriam criticados. Da mesma forma que ninguém dirá que Randolfe "jogou papel de bala no chão quando tinha onze anos". A imagem destes dois deve ser preservada para que eles pareçam almas elevadas. Já os adversários, estes serão defenestrados até se atravessarem uma rua fora da faixa.
O que se vê são lacaios de uma agenda política atuando de maneira calculada para criar as piores impressões possíveis. Por aqui vemos isso diariamente, sobretudo vindo do UOL, Folha, Globo e Veja (Catraca Livre, Huffington Post e Quebrando o Tabu falam apenas para uma militância escrota e diminuta). Convém tratar o assunto com a seriedade que exige, já que estes malabarismos retóricos aparentemente ingênuos são tocados por pessoas de índole nefasta.
As notícias foram ridículas, mas também mentirosas. Trump não rejeitou coisa alguma, já que o responsável pela recepção era o primeiro-ministro Shinzo Abe, que levou Trump para um restaurante fast-food (talvez para adotar uma aproximação mais intimista). Isso se chama DIPLOMACIA. Sobre a comida que foi oferecida aos peixes, o presidente americano simplesmente repetiu os gestos do primeiro-ministro japonês. Além de tratarem de assuntos irrelevantes, mentem compulsivamente.
Tanto uma coisa como outra são simplesmente irrelevantes para a geopolítica, mas deixam claro que a intenção destes jornalistas não é "cobrir notícias", mas elaborar narrativas. A prioridade da mídia mainstream não é informar, mas fazer intrigas. E se possível, forjar no imaginário coletivo o que seria um bom líder... Algo tão macabro quanto o cruzamento de Justin Trudeau e Emanuel Macron misturados com Barack Obama, Pablo Iglesias e Bernie Sanders com um toque de Jeremy Corbyn.
Sim, são estes os queridinhos da mídia mainstream. São infalíveis, sábios e talvez até divinos. Quem olha a imprensa brasileira forçando Alessandro Molón e Randolfe Rodrigues na TV já deve ter notado que estes queridinhos nunca são citados em matérias do tipo "Molón utiliza aparelho odontológico mesmo tendo passado dos quarenta anos". Sim, o petista da Rede frequentemente é visto com aparelhos nos dentes. Como é irrelevante, ninguém fala. Mas creiam: se os prefeitos do Rio, São Paulo ou Porto Alegre adotassem o tratamento, seriam criticados. Da mesma forma que ninguém dirá que Randolfe "jogou papel de bala no chão quando tinha onze anos". A imagem destes dois deve ser preservada para que eles pareçam almas elevadas. Já os adversários, estes serão defenestrados até se atravessarem uma rua fora da faixa.
O que se vê são lacaios de uma agenda política atuando de maneira calculada para criar as piores impressões possíveis. Por aqui vemos isso diariamente, sobretudo vindo do UOL, Folha, Globo e Veja (Catraca Livre, Huffington Post e Quebrando o Tabu falam apenas para uma militância escrota e diminuta). Convém tratar o assunto com a seriedade que exige, já que estes malabarismos retóricos aparentemente ingênuos são tocados por pessoas de índole nefasta.